quinta-feira, fevereiro 27


Pessoa e eu. Eu e Pessoa.

Ás vezes dou por mim a desejar ter dias mais light - sensações mais light, problemas mais light, livros mais light, pessoas mais light. Tudo mais light, à excepção dos índices calóricos na comida e dos zeros na minha conta bancária. Light é bom, light é calma. Light é equilíbrio, talvez até Ricardo Reis. Uma vida light seria sinónimo de uma vida despreocupada, sem grandes expectativas. Melodia sem amplitudes desproporcionais.
Hoje compreendo que light nunca se ajustaria à música que componho todos os dias. É demasiado 'pãozinho sem sal'. Demasiado orquestrada, demasiado fácil. Demasiado anti-natura. Demasiado perfeita. 
Hoje percebo que Álvaro de Campos combina mais comigo: a confusão permanente, a vontade de experienciar tudo e todos, o ruído ensurdecedor. A febre de viver.
Portanto, bem vistas as coisas, eu opto pela loucura ao invés da perfeição. Suponho que isto seja um problema...

domingo, fevereiro 16


O balanço

Após ter passado o meu décimo nono aniversário a ler a sebenta de Biologia Celular avidamente, decidi dar a mim própria 6 dias de férias (ou a faculdade deu-me 6 dias de férias). Prontos para voltar à carga colegas? Hum, até consigo sentir o vosso entusiasmo..