segunda-feira, novembro 25

The Kennedys

Para quem tem um fascínio pela período da História americana que envolve os Kennedy, aqui está uma excelente mini-série.

Wishlist (a verdadeira.. )

Eu acho que este ano o Natal se está a impingir cedo demais. Contudo, deixo aqui uma lista choruda para vocês, meus amiguinhos, considerarem:
  1. Quero um cão meiguinho.
  2. Quero receber uma carta.
  3. Quero um chocolate de leite e avelãs.
  4. Quero receber uma raspadinha.
  5. Quero a minha caixa de mensagens cheia de mimos natalícios.
  6. Quero que me mandem sugestões de filmes giros para ver nestes dias de frio infernal.

E pronto, é só. 

segunda-feira, novembro 18

«Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já não têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo de travessia e se não ousarmos fazê-la teremos ficado sempre à margem de nós mesmos.» -Fernando Pessoa

domingo, novembro 10

A cidra (e a verdadeira história por trás da sua invenção)

Meus caros, tenho para comigo que quem inventou a cidra merecia receber um prémio. Não, ainda não estou doida, e passo a explicar:
Não foi apenas pela invenção de uma bebida com um sabor agradável, mas pela invenção da bebida que poupou muitos ao desconforto de serem  outsiders por não apreciarem cerveja (eu incluída). Quem é adolescente sabe que ser o "esquisitinho" pode fazer-nos sentir um (pouco) mal. Mas isso foi problema que ficou no passado, e que bem, já que eu sou uma das que usufrui dos benefícios que estão por detrás desta engenhoca.
Portanto, a quem inventou isto, um obrigadinha. 


O lado obscuro da metrópole #2

Situação 2: O sem-abrigo do Saldanha

A meio da minha travessia entre o Atrium Saldanha e o Arco do Cego deparo-me (não pela primeira e, certamente, não pela segunda vez) com este senhor. Não lhe consigo ver a face, pois para além de estar envolto em sacos de plástico pretos, também usa um gorro da mesma cor, imundo, e por norma está de costas para mim, deitado no banco da paragem do autocarro. Contudo, consigo sentir-lhe o cheiro, que não é nada agradável e ainda se propaga a um raio de dois metros do dito. Chego a ser falaciosa ao chamar-lhe senhor - pois pode muito bem ser uma senhora - mas na minha mente a ideia que eu tenho deste ser humano é pouco cor-de-rosa e, portanto, suponhamos que é um senhor.
Ora, este senhor parece estar (sempre) a dormir. Acredito que durma, mas tenho a triste sensação que deve passar ainda mais horas a remoer sobre o vazio, a debater-se sobre o seu passado, a sua história, o porquê do Universo o querer ali naquele sítio frio e solitário... Questionei-me: Qual seria a sua história? E porque teria tido este desfecho tão cruel?
Acredito que se terá debatido sobre a fraude que é a nossa política actual, e talvez também na proliferação exponencial do termo  "crise", quando a verdadeira crise é aquela que se instalou sobre as pessoas, sobre os bons valores, sobre a nossa capacidade de sermos solidários, de sermos humanos. Secalhar refletiu até sobre a nossa sociedade, a correr sobre as horas, num stress brutal por causa do trabalho, do namorado, dos filhos ou da faculdade... dos problemas que não deviam ter tanto significado assim. 
Cheia de boas intenções no meu coração, houve ali um momento em que quis genuinamente destapar a cara do senhor e perguntar se precisava de alguma coisa. Não fui capaz. Para além daquele fedor ser corrosivo ao meu olfacto, tive medo do desconhecido, da reação por parte deste homem à minha abordagem. 
Afinal de contas... podia ser só um velho que queria dormir e não ser incomodado. 

sábado, novembro 9

It's certainly true

« Eu gosto dos culpados, dos que fazem acontecer. »

Das vergonhas que tomam conta do nosso país..


Cara Margarida: Have you lost your mind?

Os apaixonados

O mundo é um sítio muito mais belo quando nós estamos apaixonados, de facto. Acredito mesmo que até nos sentirmos apaixonados uma primeira vez não sabemos o que é estar apaixonado por o que nos rodeia.

É mesmo bom observar duas pessoas apaixonadas - dão a entender que, mesmo sem intenção, pintam o mundo de cores bonitas. E andam aqui uns quantos a deambular sobre pincéis sem tinta há muito tempo.
A diferença entre os apaixonados e todos os outros está na vontade genuína e intrínseca de "querer" (de um modo que até parece egoísta) a outra pessoa num todo. Mas esta vontade é a vontade que vai para além da atração meramente física e banal, e é isso que a torna especial.

E pronto, hoje deu-me para escrever esta coisa totó. Contudo, estou certa que só totós como eu é que compreenderão. E esses totós, já estiveram apaixonados. E assim sendo, já viveram mais profundamente que outros. 

As verdades que têm que ser ditas

Nesta altura do Natal, para além de todos os anúncios que passam na tv quase interruptamente, há um que me faz espécie: o da Popota. Não houve um ano em que houvesse uma "música" razoável para dar vida a este hipopótamo cor-de-rosa! Por favor amiguinhos! Não perturbem a magia desta quadra especial com este ruido ridículo! Zelem pelo bom gosto dos pequenos e pela sanidade dos adultos, pode ser? Obrigada.